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Pedido é rejeitado e Edna tem que apresentar defesa até 4ª

Por Pablo Rodrigo em 27/03/2024 às 11:45:38

O presidente da Comissão Processante contra a vereadora Edna Sampaio (PT), vereador Sargento Vidal (MDB), rejeitou um pedido de embargo para suspender os trabalhos que poderão cassar a parlamentar. Segundo Vidal, o pedido não era razoável.

"Ela apresentou na semana anterior, afirmando que a denúncia contra ela estava errada, porque a Casa teria acatado a segunda denúncia e não a primeira. E nós analisamos que foi. Acatamos a primeira denúncia e a segunda foi apenas anexada", disse o parlamentar.

O parlamentar avalia que a medida visa atrasar os trabalhos e, por isso, a rejeitou. "Então rejeitamos e notifiquei-a, e o prazo para apresentar a defesa prévia até o dia 27 de março", completou.

Com o indeferimento, Edna deverá apresentar até esta sexta-feira (27) sua defesa prévia, bem como apresentar até 10 testemunhas para defesa. As duas denúncias contra a parlamentar se referem ao mesmo fato de 2023, quando ela foi acusada de usar irregularmente a verba indenizatória de sua chefe de gabinete para gastos com o mandato.

A Comissão Processante contra a petista é composta pelos vereadores Sargento Vidal (MDB), Eduardo Magalhães (Republicanos) e Cezinha Nascimento (União Brasil).

Cassação

Em 2023, a vereadora Edna Sampaio chegou a perder o mandato, mas conseguiu reverter a situação por meio de um recurso na Justiça. A petista foi alvo de um Processo Administrativo Disciplinar (PAD) por supostamente operar um esquema de uso ilegal da verba indenizatória de sua chefe de gabinete em seu gabinete com a participação do marido, o servidor público do Estado, Willian Sampaio (PT), e de sua ex-chefe de gabinete, Laura Natasha Oliveira Abreu.

A ex-servidora revelou que transferiu R$ 20 mil para uma conta-corrente da parlamentar referente a 4 parcelas de sua verba indenizatória. Quando a denúncia veio à tona, Edna justificou que os valores eram concentrados em apenas uma conta para custear os gastos referentes ao mandato. A Câmara considerou "ilegal" e o caso passou a ser investigado pela Comissão de Ética.

Fonte: Gazeta Digital

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