Delegada de Peixoto de Azevedo (691 km ao morte), Ana Paula Marien, disse que os 4 suspeitos presos nesta terça-feira (23), envolvidos no duplo homicídio ocorrido naquele município, no domingo (21), irão responder também pelo crime de associação criminosa e por duas tentativas de homicídio. Ela revelou que as investigações ainda continuam, para que a polícia consiga juntar mais elementos contra os suspeitos.
Márcio Ferreira Gonçalves e seu irmão Eder Gonçalves Rodrigues foram presos na manhã de hoje no município de Alta Floresta. Márcio, marido de Inês Gemilaki, já era procurado pelo crime e Eder confessou a participação no duplo homicídio. Já durante a tarde, Inês e seu filho Bruno Gemilaki Dal Poz foram presos em Peixoto de Azevedo.
"Esses indivíduos são acusados de terem cometido dois homicídios, duas tentativas de homicídio, bem como o crime de associação criminosa", disse a delegada.
Mãe e filho estavam em uma propriedade rural que fica a 160 quilômetros do centro urbano de Peixoto de Azevedo e não resistiram à prisão. A advogada da família procurou a equipe da Polícia Civil para comunicar a intenção dos seus clientes em se entregar. Apesar de todos os envolvidos já estarem presos, as investigações não se encerraram.
"Foi cumprida contra eles a prisão preventiva decretada pelo Poder Judiciário. As investigações continuam para que todas as diligências sejam feitas e os elementos de informação sejam reunidos e encaminhados ao Ministério Público e Poder Judiciário", afirmou Marien.
O delegado regional de Guarantã do Norte, Waner dos Santos Neves, que também atuou nesta operação, explicou que as investigações corriam em segredo e que este sigilo foi "importantíssimo para prender estes criminosos e solucionar o crime".
Fonte: Gazeta Digital