Após o anúncio de que o Brasil sediará a Copa do Mundo Feminina de 2027, sendo Cuiabá uma das cidades previstas para receber jogos, o presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Eduardo Botelho (União), afirmou que o evento de 2014 deixou um legado de "vergonha" e que o novo torneio é uma "oportunidade de fazer diferente".
Em 31 de maio de 2009, Cuiabá foi anunciada como uma das subsedes da Copa do Mundo de 2014. Com isso, diversas obras foram anunciadas, mas várias delas foram mal executadas ou sequer entregues. Obras em trincheiras na Capital tiveram que ser refeitas, por exemplo, e outras como o Centro Oficial de Treinamento (COT) do Pari, em Várzea Grande, e o modal do Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) não foram finalizadas.
No dia 17 de maio, o Brasil foi escolhido o país sede da Copa do Mundo Feminina de 2027, sendo Cuiabá uma das 10 cidades sedes previstas no projeto.
"Eu acho que, inclusive, é um momento para nós recuperamos o que ficamos de fazer em 2014. Tirarmos aquela imagem ruim, péssima que ficou de Mato Grosso [ao] planejarmos e executarmos com responsabilidade um projeto sério", comentou Botelho sobre o anúncio.
No entanto, a Capital de Mato Grosso pode ficar de fora do evento. A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) enviou à Fifa um projeto para avaliação de especialistas sobre os estádios que receberão os jogos e no relatório a Arena Pantanal aparece na última posição, como a mais precária. A Fifa ainda decidirá, junto ao comitê organizador, quais locais terão partidas. Botelho espera que Cuiabá, de fato, receba a Copa do Mundo para poder deixar para trás a "vergonha" do projeto de 2014.
"Infelizmente dos projetos de 2014 vimos o que deu, só vergonha. Muitas não terminaram até hoje, como é o caso do VLT/BRT que está em andamento, e várias trincheiras que foram mal construídas, outras não foram executadas, então nós temos agora a oportunidade de fazermos diferente".
Fonte: Gazeta Digital