O presidente da Assembleia e pré-candidato a prefeito de Cuiabá, Eduardo Botelho (União), afirmou que não tem a pretensão de fazer uma "devassa" nas contas e contratos do município, caso seja eleito. Porém, garantiu que irá deixar as "portas abertas" para que os órgãos de controle e investigação atuem caso necessário.
"A fiscalização ela não cabe ao gestor. Ela cabe à Câmara, ao Ministério Público, ao Tribunal de Contas. Evidentemente, qualquer um que entrar não vai fechar as portas para isso. Não vou entrar para fazer devassa, minha função não é essa. Eu vou corrigir, apontar e colocar a administração nos trilhos", disse.
A declaração tem por base os estudos que o parlamentar tem realizado com sua equipe responsável pelo seu plano de governo, nas contas públicas de Cuiabá, especialmente na área da Saúde. Botelho acredita que, o próximo prefeito precisará de um a 2 anos para colocar as contas públicas nos eixos, já que existira um grande passivo de dívidas. "Todas as secretarias têm passivos grande que vão acabar ficando porque não vai ter como pagar daqui até o final do ano", revelou.
Botelho também acredita que deverá ter um grande acordo e pacto entre o próximo prefeito e outros Poderes. "O desafio aumenta. Mostra a necessidade de se ter um prefeito que tenha diálogo com todos para que todos ajudem nesse processo de reorganização. Será preciso construir uma unidade política para recuperar Cuiabá", completou.
Eduardo Botelho tem endossado o lema do governador Mauro Mendes (União), de que será preciso "reconstruir" a administração da Capital que teria deteriorado nos últimos com a gestão Emanuel Pinheiro (MDB). Esse foi um dos fatores para que Mauro Mendes recuasse da intenção de lançar o chefe da Casa Civil, Fábio Garcia (União), como candidato pela legenda.
Fonte: Gazeta Digital