O líder do governo na Assembleia Legislativa, Dilmar Dal Bosco (União) não descartou que o aumento do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) volte ao Parlamento em 2024. A legislação que prevê um acréscimo de 2% para a alíquota do ICMS de mato-grossense, que passaria de 17% para 19%, foi descartado pelo governador "neste período de fim de ano".
Dilmar disse que o tema deve envolver os deputados e que um grupo de trabalho deve debater o tema. "Já que o assunto foi abordado creio que tenhamos que criar um grupo de trabalho e a Assembleia tem que participar. Tem que discutir primeiro", comentou.
O deputado explicou que pediu ao governador que inclua os parlamentares na discussão do aumento da carga tributária. "Falei com o governador ontem (5), que nós deputados precisamos participar. Teve uma reunião com a federação que deveríamos ter sido convidados. Temos ótimos deputados tributaristas e eu sempre discuti o tributação do Estado, tem o deputado Carlos Avallone (PSDB), o Beto Dois a Um (PSB), Eduardo Botelho (União), Dr Eugênio (PSB), ou seja, a maioria está apta da debater o assunto", comentou.
Apesa de considerar o aumento inconstitucional, Dal Bosco argumentou que o melhor lugar para se falar no tema é no Parlamento. "Nós votamos em 2019 o "631" e creio que os estados [que propuseram o reajuste] não deveriam ter feito essa jogada jurídica em detrimento da aprovação da reforma tributária brasileira", encerrou.
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