O diretor-geral da Empresa Cuiabana de Saúde Pública, Giovani Koch, foi afastado das suas funções por determinação judicial nesta terça-feira (17). Ele é um dos alvos da Operação Athena, que apura supostos esquema de corrupção envolvendo uma empresa terceirizada contratada para fornecer os serviços de monitoramento interno e controle de acesso, assim como locação de impressoras.
A empresa em questão é a Lume Divinum Comércio e Serviços de Informática. Por determinação da Justiça, a empresa e seus representantes passam a estar proibidos de celebrar novos contratos com entes públicos, especialmente com o município de Cuiabá.
A Prefeitura de Cuiabá também ficou proibida de realizar nova contratação direta, sem certame público, de serviços de instalação e configuração de CFTV e controle de acesso e serviços de locação de impressoras.
Ao todo, 16 mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo Núcleo de Inquéritos Policiais de Cuiabá (Nipo), órgão vinculado ao Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT), e são cumpridos na Capital e em Várzea Grande.
Além de buscas por documentos e equipamentos eletrônicos, a Justiça determinou o sequestro de imóveis e veículos, além do bloqueio de valores na ordem de mais de R$ 3,950 milhões. Também foi decretada a suspensão do exercício de função pública de outros quatro servidores.
Conforme as informações disponibilizadas até agora, os investigados também são alvos de outras medidas cautelares como a proibição de manterem contato entre si, acessarem as dependências administrativas da Saúde de Cuiabá, se ausentarem da Comarca sem autorização judicial e foram obrigados a entregar seus passaportes.
É a segunda operação policial na Saúde de Cuiabá em quatro dias, já que na última sexta-feira (13), a pasta foi alvo da Operação Oráculo.
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Outro lado
Em nota, a Prefeitura de Cuiabá afirmou que não irá se manifestar.
Fonte: REPÓRTER MT