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Bolsonaro isenta Ramagem e nega Abin paralela: 'Para mim não chegava nada'

Bolsonaro disse que informações dos serviços oficiais de inteligência não chegavam para ele.

Por Portal Imparcialidade em 30/01/2024 às 12:12:16

Tiago Minervinoias
UOL, em São Paulo

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) negou que tenha criado uma "Abin paralela" com o intuito de espionar seus adversĂĄrios políticos durante o seu governo. A declaração aconteceu na noite de domingo.

Bolsonaro negou que espionou adversĂĄrios. Durante uma live ao lado dos filhos FlĂĄvio, Carlos e Eduardo, o ex-presidente defendeu o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ), ex-diretor da Abin (AgĂȘncia Brasileira de InteligĂȘncia), da acusação do suposto esquema de espionagem na agĂȘncia durante seu mandato, conhecido como "Abin paralela", para monitorar adversĂĄrios políticos e beneficiar seus filhos.

Ex-presidente afirmou que "Ramagem é um cara fantĂĄstico" e que a "tal da Abin paralela" não existiu. Na live, Bolsonaro reforçou que não lhe "interessava" saber com quem o ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Gilmar Mendes, ou ex-deputado federal Rodrigo Maia, se reuniam — os dois, supostamente, seriam monitorados pela "Abin paralela".

Bolsonaro disse que informações dos serviços oficiais de inteligĂȘncia não chegavam para ele. "Eu não tenho inteligĂȘncia da Abin, da PF (Polícia Federal), da Marinha, do Exército. Uma vez fui no centro de inteligĂȘncia do Exército, pessoal fez uma demonstração, [falei:] 'e aí, não chega nada para mim, só fica com vocĂȘs aqui'".

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