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Projeto torna lei protocolo nacional de investigação nos crimes de feminicídio

Por Portal Imparcialidade em 01/03/2024 às 12:20:14

O Projeto de Lei 364/24 torna lei o Protocolo Nacional de Investigação e Perícias nos Crimes de Feminicídio, já previsto em portaria do Ministério da Justiça e Segurança Pública (340/20).

O objetivo do protocolo é padronizar e uniformizar os procedimentos aplicados pelas polícias civis e pelos órgãos oficiais de perícia criminal dos estados e do Distrito Federal nos crimes de feminicídio.

Pelo texto em análise na Câmara dos Deputados, o teor do protocolo deverá ser de conhecimento apenas dos servidores desses órgãos. E a adoção do protocolo continuará a critério dos estados e do Distrito Federal, como já acontece hoje.

"Devido ao seu conteúdo sigiloso, o protocolo foi encaminhado, por meio de ofício, aos órgãos responsáveis pelas investigações, ficando a critério de cada unidade da Federação adotá-lo", esclarece a deputada Lêda Borges (PSDB-GO), autora da proposta.

"Por essa mesma razão, o conteúdo do protocolo não deve ser reproduzido na lei e, portanto, não consta do projeto, mas está disponível aos órgãos interessados e legitimados a conhecê-lo, podendo ser aperfeiçoado ao longo de sua aplicação, o que não desvirtua sua previsão em lei", acrescenta.

Tramitação


A proposta será analisada, em caráter conclusivo, pelas comissões de Defesa dos Direitos da Mulher; de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Fonte: GAZETA DIGITAL

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O ministro da Agricultura e Pecuária (Mapa), Carlos Fávaro (PSD), afirmou que sua suplente que está ocupando a sua cadeira no Senado Federal, Margareth Buzetti (PSD), não tem opinião própria, e avisou ao deputado estadual Wilson Santos (PSD) que quem quiser poderá mudar de partido por conta das eleições de outubro. A declaração ocorre após Buzette e Santos terem declarado que apoiará o presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União) para prefeito de Cuiabá. "Engraçado né, parece que ela [Margareth Buzetti] não tem voz própria. Quando o Mauro [Mendes] queria apoiar o Fábio, ela dizia que apoiava o Fábio. E eu convidando o Botelho para vir para o partido e ela disse que não apoiaria de jeito nenhum. Bastou o Mauro virar de chave, e ela virou também. Ou seja, não tem opinião própria", disse nesta sexta-feira (01) durante entrevista a rádio Centro América FM. "Tem que ter opinião própria. Se o Botelho não servia 6 meses atrás, não serve agora. Para mim o Botelho servia, ele é um bom candidato", completou. Já em relação a Wilson Santos, o ministro afirmou que não foi comunicado pelo parlamentar da sua decisão de apoiar Botelho em Cuiabá e não seguir a orientação partidária que é seguir junto com a Federação PT,PV e PCdoB. Ele também afirmou que Santos participou das negociações que tentaram trazer Botelho para o PSD e depois a decisão do partido em apoiar a Federação após o pedido do presidente Lula (PT). "A conjuntura mudou, eu fui convidado pelo presidente Lula, eu sou ministro desse governo, e o PSD não tinha candidato (...) E o deputado Wilson Santos é um homem de vários mandatos, um homem que não fica trocando de partido toda hora, vai saber da responsabilidade. Ele que foi prefeito duas vezes nessa cidade, vários mandatos como parlamentar. Ele terá a liberdade para trocar de partido também", pontou. Sobre o deputado Nininho, Fávaro afirmou que a base do parlamentar não fica em Cuiabá e que, portanto, isso não fará muita diferença na disputa, mas orienta que seria mais coerente ouvir e seguir a orientação partidária. A declaração de Carlos Fávaro mostra a sua fidelidade ao governo Lula, bem como sua sinceridade com os demais dirigentes da sigla no Estado. Margareth Buzetti se filiou ao PSD por conta de uma articulação nacional via o presidente nacional da sigla, Gilberto Kassab. Ela se distanciou de Fávaro após ele apoiar Lula em 2022 e governador Mauro Mendes (União) ter declarado apoio ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Já Wilson Santos chegou na sigla em 2022 em buscas de uma melhor legenda para se reeleger.

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