De acordo com dados divulgados pelo Ministério da Saúde, houve um aumento de 16,8% dos casos prováveis de dengue no país em 2023, com mais de 1,6 milhão de notificações. O aumento da temperatura e o acúmulo de água da chuva no verão favorecem a proliferação do mosquito Aedes aegypti, principal transmissor da dengue, Zika e Chikungunya.
Para que isso não se repita neste ano, é importante conscientizar a população. De acordo com Jeferson de Andrade, pesquisador de Desenvolvimento de Produto e Mercado da BASF, a colaboração da sociedade tem papel fundamental no combate ao mosquito: "Medidas simples, como o uso de telas em portas e janelas, areia nos vasos de plantas e a manutenção de ambientes livres de entulhos, são cruciais".
O pesquisador ainda destaca alguns pontos importantes sobre a reprodução e os locais utilizados como criadouros do inseto. "O Aedes aegypti pode depositar seus ovos em qualquer tipo de recipiente, embalagens e até no lixo descartado incorretamente. Por isso, é importante eliminar objetos com água parada independentemente da exposição ao sol. As piscinas podem se tornar criadouros potenciais, por isso é altamente recomendado que elas sejam esvaziadas quando não estiverem em uso, ou tratadas de forma adequada após as chuvas".
Além disso, vale mencionar que no fim de dezembro, o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). O Brasil passa a ser o primeiro país do mundo a oferecer o imunizante no sistema público universal. Aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em março de 2023, o imunizante já está
Fonte: CNN BRASIL