O setor de base florestal de Mato Grosso, buscando expandir tanto no mercado interno quanto no externo, enfatizou a necessidade de permanecer organizado e unido. Esta foi uma das principais discussões na Assembleia Geral Ordinária do Sindicato dos Madeireiros do Extremo Norte de Mato Grosso (Simenorte), que contou com a participação de mais de 60 membros e representantes governamentais.
O presidente do Fórum Nacional das Atividades de Base Florestal (FNBF), Frank Rogieri, destacou a posição única do Brasil como detentor da maior floresta tropical do mundo, mas observou que o país ainda está atrás de muitos outros em termos de comercialização de madeira extraída de forma sustentável.
Rogieri anunciou planos para alcançar novos mercados, incluindo um investimento para participar do maior evento do setor no mundo, em Nantes, França. "Lá, apresentaremos nossas madeiras nativas, demonstrando a sustentabilidade de nossa indústria e a transparência do setor", disse ele.
O presidente do Centro das Indústrias Produtoras e Exportadoras de Madeira do Estado de Mato Grosso (Cipem), Ednei Blasius, ecoou os sentimentos de Rogieri, destacando a importância da assembleia para informar os produtores, esclarecer dúvidas e ouvir demandas.
A Federação das Indústrias de Mato Grosso (Fiemt) continuará a apoiar o setor, conforme afirmado por seu presidente, Silvio Rangel. Ele descreveu o setor como um gerador significativo de riqueza e emprego e reafirmou o compromisso da Fiemt em apoiar o Simenorte em suas ações voltadas para a expansão do mercado, sustentabilidade e preservação.
"Alta Floresta, Carlinda, Paranaíta, Nova Monte Verde, Nova Bandeirantes e Apiacás são grandes produtores de madeira legal, rastreada e certificada", destacou. Ele também ressaltou a importância da união empresarial para realizar tratativas e negociações em bloco, buscando novos mercados e melhorias para a atividade de base florestal.
Os associados da indústria florestal discutiram ainda expansão do mercado, políticas setoriais, associativismo, segurança do trabalho e saúde ocupacional.
Fonte: O DOCUMENTO